segunda-feira, 22 de setembro de 2014




ALTAR ÍNTIMO







"Temos um Altar"------- Paulo.  ( Hebreus , 13: 10.)

       Até agora, construímos altares em toda a parte, reverenciando o Mestre e Senhor.
   De ouro, de mármore, de madeira, de barro, recamados de perfumes, preciosidades e flores, erguemos santuários e convocamos o concurso da arte para os retoques de iluminação artificial, e beleza exterior. 
     Materializado o monumento da fé, ajoelhamos em atitude de prece e procuramos a inspiração Divina. 
     Realmente, toda a movimentação nesse sentido, é respeitável, ainda mesmo quando cometemos o erro comum de esquecer os famintos da estrada, em favor das suntuosidades do culto, porque o amor e a gratidão ao Poder Celeste, mesmo mal conduzidos, merecem veneração.
    Todavia, é imprescindível crescer para a Vida Maior.
    O próprio Mestre nos advertiu, junto à Samaritana, que tempos viriam em que o Pai seria adorado em espírito e verdade. E Paulo acrescenta que temos um altar. A finalidade máxima dos templos de pedra, é a de despertar-nos a consciência.
    O cristão acordado, porém, caminha oficiando como sacerdote de si mesmo, glorificando o amor perante o ódio, a paz diante da discórdia, a serenidade á frente da perturbação, O bem à vista do mal...
    Não olvidemos,  pois, o altar íntimo que nos cabe consagrar ao Divino Poder, e à Celeste Bondade. 
    Comparecer, ante os altares de pedra, de alma cerrada à luz, e à inspiração do Mestre, é o mesmo que lançar um cofre impermeável de trevas, à plena claridade solar. Se as ondas luminosas continuam sendo ondas luminosas, as sombras não se alteram igualmente.
     Apresentemos, portanto, ao Senhor as nossas oferendas e sacrifícios em cotas abençoadas de amor ao próximo, adorando-O através do altar do coração, e prossigamos no trabalho que nos cabe realizar.

    Livro,  FONTE VIVA: Pelo Espírito Emanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier.
   









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